Announcing: BahaiPrayers.net


More Books by AEN Brazil

Algumas Notas sobre as Provas Bahá'ís baseadas na Bíblia
Canções Bahá'ís
Desenvolvimento Sócioeconômico
Eliminando o preconceito do coração humano
Fraternidade Humana
Fé em Ação - Religião e Desenvolvimento
Guia de Estudo do Kitáb Aqdas - CONDIC
Homenagem ao Centenário da Ascenção de Bahá'u'lláh
Homenagem à Ruhíyyih Rabbani
Introdução à Fé Bahá'í
Leis, História e Administração
O Ensino Religioso nas Escolas
O que significa ser bahá'í
Os Bahá'ís e a Constituinte
Os Bahá'ís e o Muro de Berlim
Paz Mundial - Passos Decisivos
Promessas de Vitória
Subsídios Bahá'ís
Free Interfaith Software

Web - Windows - iPhone








AEN Brazil : Eliminando o preconceito do coração humano
Eliminando o preconceito do coração humano

Uma declaração da Comunidade Bahá'í Brasileira no Centenário da Abolição da Escravatura no Brasil (1888-1988)

Assembléia Espiritual Nacional dos Bahá'ís do Brasil

"Verdadeiramente... as suas faces são como a pupila dos olhos; embora a pupila tenha sido criada preta, mesmo assim é a fonte de luz. Espero que Deus faça das pessoas negras a glória dos brancos e repositório da luz do amor divino"

'Abdu'l-Bahá
I. Introdução

1988. Cem anos se passaram desde que, através da lei Áurea, promulgou-se a Abolição da Escravatura no Brasil. Este ato representou importante passo da sociedade brasileira em assegurar liberdade a todos os seus cidadãos e teve a força de romper com obsoletos conceitos sociais.

Com a passagem de seu centenário, necessária se faz uma reflexão sobre questão maior e subjacente a essa histórica e importante lei: a luta contra o racismo e a discriminação racial. Enquanto que a abolição pura e simples da escravatura representou no século passado uma profunda transformação estrutural da sociedade brasileira, atualmente novos aspectos devem ser destacados, como, por exemplo, as atitudes discriminatórias contra indivíduos de diferentes raças, cores e culturas, que demonstram, em maior ou menor grau, manifestações de racismo e que, em suas conseqüências perniciosas, reafirmam flagrantes violações da dignidade humana.

Nestes últimos anos que nos separam da alvorada do século XXI, é importante também destacar a crescente preocupação mundial para a construção de um novo mundo, com uma nova ordem social e econômica, tendo como base o estabelecimento de uma paz mundial duradoura. A paz mundial, anseio de todos, é o grande desafio e, para alcançá-la, é imprescindível a eliminação de todas as formas e manifestações de racismo e discriminação racial.

Os ensinamentos da Fé Bahá'í destacam que "o racismo é um dos males mais funestos e mais persistentes, constitui um obstáculo importante no caminho da paz. A sua prática perpetra uma violação demasiado ultrajante da dignidade dos seres humanos para poder ser tolerada sob qualquer pretexto. O racismo retarda o desenvolvimento das potencialidades ilimitadas das suas vítimas, corrompe seus perpetradores e desvirtua o progresso humano. O reconhecimento da unidade da humanidade, implementado através de disposições jurídicas apropriadas, tem que ser universalmente sustentado para que este problema possa ser superado."(2)

Aproveitamos, assim, o ensejo para apresentar o ponto de vista Bahá'í sobre tão importante assunto, bem como para sumarizar os principais passos que atualmente estão sendo dados pela comunidade Bahá'í em todo o mundo, visando à eliminação de tais discriminações e preconceitos raciais e, também, para submeter à consideração dos poderes constituídos um programa prático nesse sentido.

Com este documento, a Comunidade Bahá'í do Brasil assinala a passagem deste auspicioso centenário, unindo-se a todos os segmentos da sociedade brasileira, sem distinção, na promoção de ações que objetivem a erradicação, em nosso país, de todas as formas de preconceito e discriminação racial.

A COMUNiDADE Bahá'í DO BRASIL
II. O princípio da Unidade Racial

Os princípios da unidade e da igualdade racial despontam dentre os ensinamentos Bahá'ís. Os Bahá'ís estão trabalhando para estabelecer uma civilização mundial, guiados pelo princípio fundamental da unidade da humanidade, mostrando ser possível alcançar a unidade na diversidade.

De um lado, tais princípios implicam um reconhecimento da dignidade de cada ser humano e da importância de sua contribuição à sociedade, independente de sua raça, cor, origem étnica ou cultural. Os Bahá'ís consideram todos os seres humanos iguais ante os olhos de Deus. Por assim pensarem, reconhecem a igualdade de todas as raças e se esforçam para eliminar todas as formas de preconceito e discriminação racial.

Os Bahá'ís acreditam que:

discriminar contra qualquer raça, por estar ela socialmente atrasada, politicamente imatura e numericamente minoritária, é uma flagrante violação do espírito que anima a Fé de Bahá'u'lIáh. Se qualquer discriminação deve ser tolerada, esta deve ser uma discriminação não contra, mas sim a favor das minorias, sejam raciais ou outras. (3)

Os princípios da unidade da humanidade e da unidade na diversidade necessitam que seja dada ênfase ao desenvolvimento da unidade entre os seres humanos de todas as raças, cores ou origens étnicas. As Escrituras Bahá'ís aconselham:

fechai vossos olhos para qualquer diferença racial e dai as boas vindas a todos com a luz da unidade. (4)

Por isso consideramos da máxima importância encorajar a unidade, cada indivíduo buscando, acima de tudo, reconhecer e fomentar os laços humanos e espirituais que unem a família humana - uma família rica na diversidade de raças e culturas que a compõem.

A importância deste princípio encontra-se claramente refletida nos ensinamentos Bahá'ís, que afirmam:

Cada raça deve fazer esforços para desenvolver e ajudar a outra, a fim de que haja progresso mútuo... Amor e unidade serão promovidos entre vós, efetivando, assim, a unidade do gênero humano. A consumação da unidade entre os homens de cor e os brancos haverá de assegurar a paz do mundo (5)

III.

Esforços Bahá'ís para a promoção da Unidade Racial

Em todo o mundo, os indivíduos e as comunidades Bahá'ís estão se esforçando para colocar esses princípios em ação. Em aulas promovidas pelas comunidades Bahá'ís em mais de 150 países do mundo, as crianças estão sendo educadas nos princípios 'da igualdade e da unidade racial e tornam-se conscientes dos problemas causados pela discriminação e pelo preconceito racial. As comunidades Bahá'ís têm trabalhado em conjunto com os programas da Organização das Nações Unidas no campo da erradicação da discriminação racial, participando em conferências e seminários sobre direitos humanos e estão promovendo ativamente as comemorações do Dia dos Direitos Humanos e do Dia da Unidade Racial.

Os princípios que conduzem a vida dos Bahá'ís, individual e coletivamente, oferecem um testemunho eloqüente do profundo compromisso que assumiram ante o princípio da unidade racial. Nas comunidades Bahá'ís, a nível local e nacional, indivíduos de todas as raças associam-se, regular e livremente, em completa amizade e concórdia. Nas eleições Bahá'ís não existem campanhas ou propaganda de candidatos, e cada membro da comunidade é exortado a eleger pelo voto secreto aqueles indivíduos mais qualificados, sem considerar sua raça.

Em conseqüência, os corpos administrativos das comunidades Bahá'ís apresentam, normalmente, uma composição racial diversificada. Ainda mais, o princípio Bahá'í da consulta assegura a cada pessoa o direito de livre-expressão, sendo sua opinião ouvida e considerada com seriedade.

Finalmente, a variada composição racial e cultural das comunidades Bahá'ís no mundo - incluindo representantes de muitas populações indígenas - testemunha a realização prática do princípio da igualdade e da unidade racial. Atualmente, mais de 2.000 tribos e grupos étnicos estão representados, na comunidade Bahá'í a nível mundial, em mais de 130.000 localidades, em aproximadamente 165 países independentes.

Os esforços dos Bahá'ís em todas as partes têm como único objetivo traduzir em ação a verdade inquestionável, claramente delineada nos seus ensinamentos:

A eliminação do preconceito de raça, em qualquer de suas formas, numa época como esta, quando uma sempre-crescente parte da espécie humana está caindo vítima de sua ferocidade devastadora, deve ser adotada como o lema do inteiro corpo dos Bahá'ís... qualquer que seja o Estado em que residam, quaisquer que sejam os círculos que freqüentam, e nada importando sua idade, suas tradições, seus gostos e hábitos. Deve ser demonstrada consistentemente em todas as fases de sua atividade e vida, quer dentro da comunidade Bahá'í ou fora dela, em público ou particularmente, formal bem como informalmente, como indivíduos e também em sua condição oficial como grupos organizados. (6)

Dentro desse contexto, é nossa veemente esperança que regimes de segregação racial, como o Apartheid, ora existente na África do Sul, sejam rapidamente modificados pela força do exemplo, através do pleno reconhecimento de que tal concepção "viola a própria honra da humanidade, uma vez que suscita nos povos de todas as nações e culturas profundos sentimentos de mal-estar e repugnância. Estes sentimentos são compartilhados veementemente pelos Bahá'ís. Mudanças fundamentais na atitude social serão rapidamente alcançadas se os princípios relevantes, morais e espirituais, forem corajosamente estabelecidos e se os homens e as mulheres de boa vontade passarem a considerar uns aos outros através da expressão prática destes ideais, tanto em sua vida individual como em sua vida comunitária."(7)

IV. A importância da Educação Espiritual

Todas as numerosas atividades Bahá'ís em prol da igualdade e da unidade racial são manifestações de uma meta fundamental: a promoção da unidade racial através da eliminação do preconceito racial.

Um dos trechos mais lindos sobre o valor que a Fé Bahá'í dá às pessoas de cor, diz o seguinte:'

"Verdadeiramente... as suas faces são como a pupila dos olhos; embora a pupila tenha sido criada preta, mesmo assim é a fonte de luz. Espero que Deus faça das pessoas negras a glória dos brancos e repositório da luz do amor divino." (9)

Os Bahá'ís reconhecem que a discriminação racial somente poderá ser eliminada através da abolição do preconceito em sua origem: o coração humano.

O preconceito, acreditam, é um problema espiritual e, conseqüentemente, requer uma solução espiritual - um despertar nutrido, por um lado, pela livre pesquisa da verdade e, por outro lado, pela guia e educação adequadas.

verdade e, por outro lado, pela guia e educação adequadas.

O que é necessário, então, para eliminar o preconceito racial, é uma educação espiritual adequada - educação esta cujo propósito seja promover aquele espírito de investigação ou pesquisa capaz de romper os estereótipos raciais, ao mesmo tempo em que inculque nos corações e nas mentes humanas o princípio fundamental da unidade orgânica do gênero humano. Uma educação espiritual abrangente, livre de todos os tipos de dogmatismos, alicerçada sob a égide de um entendimento profundo acerca das verdades espirituais milenares, transmitidas à humanidade pelos fundadores das grandes religiões mundiais.

Dizem os ensinamentos Bahá'ís:

Deus não discrimina entre pessoas por causa de sua cor ou raça. Todas as cores Lhe são aceitáveis, sejam brancas, pretas ou amarelas. Desde que todos os seres humanos foram criados à imagem de Deus, devemos compreender que todos incorporam possibilidades divinas. A diversidade na família humana deveria ser causa de amor e harmonia, assim como o é na música, onde muitas notas diferentes se harmonizam a fim de produzirem um acorde perfeito." (10)

Tal educação espiritual deve ter início desde a primeira infância, aqueles primeiros anos de vida quando a personalidade da criança é formada, antes de ingressar nas escolas tradicionais. Paralelamente, o desenvolvimento de um despertar espiritual precisa ser precedido e continuar ocorrendo, antes das salas de aulas, na família, no lar e na comunidade.

V. Proposta de um Modelo de Currículo para a Unidade da Humanidade

A comunidade Bahá'í acredita que um primeiro e importante passo para o estabelecimento de uma educação espiritual universal deve ser o da elaboração e da implementação em cada país de um currículo universal, ainda que culturalmente adaptável, sobre a unidade orgânica da humanidade. Tal currículo deve ser inspirado no reconhecimento de que o preconceito racial não será somente erradicado através do estudo da discriminação racial, mas também, que sua eliminação requer o desenvolvimento, desde a mais tenra idade, de uma consciência dos laços humanos fundamentais que unem as pessoas de diferentes raças, cores e origens étnicas.

É importante destacar que esses "laços" não são apenas ideais, mas, sim, reais. Apóiam esta afirmação os mais recentes conhecimentos das ciências biológicas, sociais, antropológicas, econômicas e políticas.

Especialmente, os Bahá'ís propõem que tal modelo de currículo inclua o estudo dos seguintes temas:

1. a unidade biológica da raça humana, como espécie humana, com diferenças físicas e intelectuais, as quais são produzidas por fatores evolutivos, históricos ambientais. Todas as raças possuem as mesmas características humanas biológicas e as mesmas capacidades inerentes para o desenvolvimento intelectual;

2. as necessidades humanas básicas, desejos e emoções, são compartilhadas por todos os seres humanos igualmente;

3. a questão universal de cada indivíduo ter sua própria identidade;

4. a instituição universal da família como "célula-mater" da sociedade;

5. a necessidade universal de pertencer e participar da vida de uma ampla comunidade, e desenvolver um sentimento de identidade cultural;

6. a interdependência social, cultural e política de todos os povos, e

7. a necessidade universal do ser humano de buscar seu propósito espiritual através da religião.

Ao examinarmos cada um desses temas, as diferenças culturais poderão ser estudadas e apreciadas como expressões e manifestações diversificadas das mesmas necessidades humanas universais. Em adição a estes tópicos básicos, poderão também ser incluídos:

1. o entendimento de como se desenvolve o preconceito racial através da falha em se perceber os laços comuns que unem todos os povos;

2. a importância de manter contatos e conviver com pessoas de outras raças, como um meio de eliminar preconceitos e de ativar os laços humanos em comum;

3. as diferentes formas e manifestações de preconceitos raciais em nossas vidas diárias; e

4. a ação da Organização das Nações Unidas no campo dos direitos humanos e do conteúdo dos Estatutos dos Direitos Humanos anteriormente estabelecidos por esse organismo.

Os Bahá'ís acreditam que o desenvolvimento e a implementação de um currículo sobre a unidade da raça humana, aplicado desde os primeiros anos do desenvolvimento da personalidade da criança, representam uma esperança realista sobre a possibilidade de erradicação do preconceito racial.

Fundamentos nesses princípios, e com a experiência acumulada na prática da promoção da unidade racial, os Bahá'ís estão convencidos de que as atitudes humanas podem mudar. Que antigos preconceitos, hoje inadmissíveis, podem ser e efetivamente estão sendo substitui dos por conceitos universalistas, em consonância com as exigências da época em que vivemos, a caminho da idade áurea da civilização humana: uma era de paz e fraternidade, de' unidade e progresso, para todos os povos e em todo o planeta.

VI. Uma oração para a Unidade Racial
"Ó Tu Senhor Bondoso!

Criaste toda a humanidade dos mesmos pais. Desejaste que todos pertencessem ao mesmo lar. Em tua Santa Presença, todos são Teus servos, e todos se têm reunido à Tua Mesa de graças e brilham pela luz da Tua Providência.

Ó Deus!

És bondoso para com todos os seres, amparas a todos, e a todos concedes vida. De Ti, todos os seres recebem faculdades e talentos. Todos estão submetidos no oceano da Tua misericórdia.

Tu Senhor Bondoso!

Une todos, faze as religiões concordarem e torna as nações uma só, para que sejam como uma única espécie e filhos de uma mesma pátria. Que se associem em união e concórdia. Ó Deus! Ergue o estandarte da unidade do gênero humano! Ó Deus! Estabelece a Suprema Paz! Enlaça os corações com as fragrâncias do Teu amor, ilumina os olhos com Tua luz que guia; alegra os ouvidos com as melodias da Tua Palavra e abriga-nos no recinto da Tua Providência.

Tu é o Grande e o Poderoso! És o Clemente - Aquele que perdoa as faltas da humanidade. " (9)

VIII. Referências

1) A Fé Bahá'í foi fundada na Pérsia (atual Irã), por Mirza Hussayn 'Alí (1817-1892), conhecido como Bahá'u'IIáh (que significa "Glória de Deus"). Em 1863, Ele revelou publicamente sua missão divina de inaugurador de uma nova era da civilização humana, cujos princípios básicos e ensinamentos gerais delineou em mais de cem volumes, escritos durante os 40 anos de seu ministério. Foi exilado do Irã por motivo de suas convicções religiosas, inicialmente para a Turquia e depois para a Terra Santa, hoje Israel, onde faleceu, na cidade de Akká, em 1892.

A Fé Bahá'í é hoje uma religião mundial independente, que possui seguidores de todas as nacionalidades, cores, raças, classes sociais e profissões, em mais de 116 mil localidades, em 340 países e territórios, 116 dos quais nações independentes.

Seus princípios fundamentais são a Unidade de Deus, a Unidade da Religião e a Unidade da Humanidade.

A literatura Bahá'í encontra-se já traduzida em 739 idiomas e dialetos.

Através da Comunidade Internacional Bahá'í, uma das organizações não-governamentais junto às Nações Unidas, a Fé Bahá'í participa em grau consultivo junto ao ECOSOC - Conselho Econômico e Social, e ao UNICEF - Fundo da Infância - e participa oficialmente do Programa do Meio Ambiente, colaborando também com o Escritório de Informação Pública - todos órgãos da ONU.

2) A Casa Universal de Justiça, citado em sua mensagem dirigida aos povos do mundo, denominada "A Promessa da Paz Mundial", página 18. Esta mensagem do corpo máximo da administração Bahá'í foi presenteada por ocasião do Ano Internacional da Paz (1986), à quase totalidade dos Chefes de Estado do mundo.

3) Shoghi Effendi (1893-1957), Guardião da Fé Bahá'í, citado em seu livro "O Advento da Justiça Divina", página 54.

4) Bahá'u'lIáh (1817-1892), Profeta-Fundador da Fé Bahá'í, conforme referência (1) acima referida, citado em "O Advento da Justiça Divina", pág. 57.

5) 'Abdu'I·Bahá (1844-1921), Intérprete Autorizado dos Ensinamentos Bahá'ís, filho de Bahá'u'IIáh, citado em "O Advento da Justiça Divina", página 61.

6) Shoghi Effendi (1893-1957), citado em "O Advento da Justiça Divina", páginas 56/57.

7) Excerto da declaração "Apartheid: Uma Perspectiva BaháT', emitida pelo Departamento de Informação Pública da Casa Universal de Justiça, emitida em 12/10/86.

8) 'Abdu'I-Bahá (1844-1921), citado em "Orações Bahá'ís", página 98.

9) 'Abdu'I-Bahá (1844-1921), citado em Lights of Guidance", pág. 403.

10) 'Abdu'I-Bahá (1844-1921), citado em "O Advento da Justiça Divina", páginas 58 e 60.


Table of Contents: Albanian :Arabic :Belarusian :Bulgarian :Chinese_Simplified :Chinese_Traditional :Danish :Dutch :English :French :German :Hungarian :Íslenska :Italian :Japanese :Korean :Latvian :Norwegian :Persian :Polish :Portuguese :Romanian :Russian :Spanish :Swedish :Turkish :Ukrainian :