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Orações : Jejum
Jejum (#1337)

Suplico-Te, ó meu Deus, pelo Teu grande Sinal, e pela revelação da Tua graça entre os homens, que não me expulses dos portais da cidade da Tua presença, e não frustres as esperanças que depus nos manifestantes da Tua graça em meio às Tuas criaturas. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pela Tua dulcíssima Voz e pela Tua mais sublime Palavra, que me aproximes, cada vez mais, do limiar da Tua porta, e não permitas que eu me retire para longe da sombra da Tua mercê e do pálio da Tua generosidade. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pelo esplendor da Tua fronte luminosa e pelo brilho da luz do Teu semblante, irradiando-se do horizonte supremo, que me atraias pela fragrância das Tuas vestes e me faças sorver do vinho puro das Tuas palavras. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pelos Teus cabelos, que se movem sobre a Tua face, à medida que a Tua mais excelsa pena se move sobre as páginas das Tuas Epístolas, espargindo o almíscar dos significados ocultos sobre o reino da Tua criação - que me faças levantar em serviço à Tua Causa, de tal modo que eu não recue, nem seja impedido pelas sugestões dos que desprezaram os Teus sinais e se voltaram para longe da Tua face. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pelo Teu Nome, o qual fizeste o Rei dos Nomes e a causa de êxtase a todos no céu e na terra, que me faças contemplar o Sol da Tua Beleza, e me concedas o vinho das Tuas palavras. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pelo Tabernáculo da Tua majestade nos cumes mais elevados, e pelo Pálio da Tua Revelação sobre as mais altas colinas, que me ajudes, pela Tua graça, a fazer o que foi manifestado pela Tua vontade e revelado pelo Teu desígnio. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pela Tua Beleza que reluz sobre o horizonte da eternidade - uma Beleza diante da qual, logo que se revela, o reino da beleza se curva em adoração, glorificando-a em tons vibrantes - suplico-Te que me faças morrer para tudo o que eu possuo e viver para tudo o que a Ti pertence. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pelo Manifestante do Teu Nome, o Bem-Amado, através de Quem se consumiram os corações dos que Te amam, e as almas de todos os que habitam a terra se elevaram às alturas, que me ajudes a mencionar–Te em meio às Tuas criaturas e elogiar-Te entre os Teus povos. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pelo farfalhar da Árvore Divina e pelo murmúrio das brisas das Tuas palavras no reino dos Teus nomes, que me afastes para longe de tudo o que Tua vontade repele, e me faças aproximar daquela condição onde irradia Aquele que é o Alvorecer dos Teus sinais. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, por aquela Letra que, ao proceder dos lábios da Tua vontade, fez encapelarem-se os oceanos e soprarem os ventos, em virtude da qual as árvores brotaram, os frutos se revelaram, todos os traços passados se desvaneceram, todos os véus se romperam e os Teus devotos se apressaram à luz do semblante do seu Senhor, o Independente - suplico que me reveles o que jazia oculto nos relicários do Teu conhecimento e escondido nos santuários da Tua sabedoria.

Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pelo fogo do Teu amor que, afugentou o sono dos olhos dos Teus eleitos e dos Teus amados, e pela sua lembrança e pelo seu louvor de Ti na hora do alvorecer, que me incluas no número dos que atingiram aquilo que revelaste no Teu Livro e manifestaste pela Tua vontade. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pela luz do Teu semblante, que impeliu aqueles próximos de Ti a enfrentarem os dardos do Teu decreto, e os Teus devotos a fazerem face às espadas dos Teus inimigos, no Teu caminho, que escrevas para mim com a Tua excelsa Pena, o que escreveste para os Teus fiéis e os Teus eleitos. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

Suplico-Te, ó meu Deus, pelo Teu Nome, através do qual escutaste o apelo dos que Te amam, os suspiros dos que por Ti anseiam, a exclamação daqueles favorecidos com a Tua proximidade e os gemidos dos Teus devotos, e através do qual satisfizeste os desejos dos que em Ti depositaram as esperanças e, pela Tua graça e pelo Teu favor, lhes concedeste sua realização; e pelo Teu Nome, através do qual o oceano do Teu perdão surgiu diante da Tua face, e sobre os Teus servos choveram as graças das nuvens da Tua generosidade – decreta, eu Te suplico, para cada um que a Ti se volve e observa o jejum por Ti prescrito, a recompensa destinada aos que só falam pela Tua permissão, e que renunciaram a tudo o que possuíam, por amor a Ti e no Teu caminho.

Suplico-Te, ó meu Senhor, por Ti mesmo, e pelos Teus sinais e pelas Tuas provas claras, pela luz brilhante do Sol da Tua Beleza, e pelos Teus Ramos, que anules os pecados dos que se seguraram às Tuas leis e observaram o que lhes prescreveste no Teu Livro. Vês-me, ó meu Deus, apoiando-me no Teu Nome, o Mais Sagrado, o Mais Luminoso, o Potentíssimo, o Supremo, o Sublime, o Mais Glorioso, e segurando-me à orla das vestes à qual se seguraram todos deste mundo e do vindouro.

-Bahá'u'lláh
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Jejum (#1339)

Estes são os dias, ó meu Deus, em que ordenaste aos Teus servos observarem o jejum, o qual fizeste o adorno ao preâmbulo do Livro das Tuas Leis, revelado às Tuas criaturas, e a decoração dos Santuários dos Teus mandamentos, aos olhos de todos os que estão no Teu céu e sobre a Tua terra. Cada hora destes dias, Tu a tens dotado de uma virtude especial, insondável a todos, menos a Ti, cujo conhecimento abrange todas as coisas criadas. A cada alma, também, designaste uma porção dessa virtude, de acordo com a Epístola do Teu decreto e as Escrituras do Teu juízo irrevogável. E ainda mais, para cada um dos povos e raças da terra, especificaste cada folha desses Livros e Escrituras.

Para aqueles que Te amam ardentemente, reservaste o cálice da Tua lembrança, a cada amanhecer, segundo o Teu decreto, ó Tu que és o Rei dos reis! Estes são os que se inebriam com o vinho da Tua múltipla sabedoria, a tal ponto que abandonam os leitos em seu fervoroso desejo de celebrar o Teu louvor e enaltecer as Tuas virtudes, fogem do sono, ansiosos de se aproximarem da Tua presença e de participarem das Tuas dádivas. Em todos os tempos, os seus olhos têm fitado o Alvorecer da Tua benevolência, e as suas faces têm-se volvido para o Manancial da Tua inspiração. Peço-Te que faças chover copiosamente sobre nós, e sobre eles, das nuvens da Tua misericórdia, assim como se espera do céu da Tua generosidade e da Tua graça.

Louvado seja o Teu Nome, ó meu Deus! Esta é a hora em que descerraste as portas da Tua generosidade ante a face das criaturas, e abriste de par em par os portais da Tua benévola mercê a todos os habitantes do Teu mundo. Imploro-Te - por todos aqueles cujo sangue foi derramado no Teu caminho, os quais, no seu anseio por Ti, se livraram de qualquer apego às Tuas criaturas, e tanto se extasiaram com as doces fragrâncias da Tua inspiração que cada membro dos seus corpos entoava o Teu louvor e vibrava com a Tua lembrança - imploro-Te que não nos prives daquilo que ordenaste, irrevogavelmente, nesta Revelação cuja potência fez toda a árvore clamar o que a Sarça Ardente havia proclamado, outrora, a Moisés, Aquele que conversou Contigo - uma Revelação que fez todo o seixo, até o mais ínfimo, ressoar novamente em Teu louvor, assim como as pedras Te glorificaram nos dias de Maomé, o Teu Amigo.

A estes, ó meu Deus, concedeste a graça da associação Contigo e da comunhão com Aquele que é o Revelador de Ti próprio. Pelos ventos da Tua vontade foram eles espalhados até que Tu os reuniste à Tua sombra e os fizeste entrar no recinto da Tua corte. Já que Tu os abrigaste à sombra do pálio da Tua misericórdia, ajuda-os a tornarem-se dignos de tão augusta posição. Não consintas, ó Senhor, que sejam incluídos no número dos que, embora fruindo da Tua proximidade, são impedidos de reconhecer a Tua face e, embora encontrando-se Contigo, são privados da Tua presença.

Estes são os Teus servos, ó meu Senhor que entraram Contigo nesta Grande Prisão, e dentro das suas paredes observaram o jejum segundo o que Tu ordenaras nas Epístolas do Teu decreto e nos Livros do Teu mandamento. Faze descer sobre eles, pois, o que os possa purificar completamente de tudo o que Te for abominável, para que se devotem inteiramente a Ti, e de tudo, em absoluto, menos de Ti, se desprendam.

Faze chover sobre nós, ó meu Deus, o que for digno da Tua graça e da Tua generosidade. Dá-nos o poder, assim, ó meu Deus, de vivermos em lembrança de Ti e morrermos em amor a Ti, e concede-nos a dádiva da Tua presença nos Teus mundos do além – mundos insondáveis a todos menos a Ti. És o nosso Senhor e o Senhor de todos os mundos, e o Deus de todos os que estão no céu e na terra.

Vês, ó meu Deus, o que sobreveio aos Teus bem-amados nos Teus dias. A Tua glória dá-me testemunho! A voz da lamentação dos Teus eleitos ergueu-se por todo o Teu domínio. Alguns foram enredados pelos infiéis na Tua terra e por eles impedidos de se aproximar de Ti e de atingir a corte da Tua glória. Outros puderam acercar-se, mas foram obstados de contemplar o Teu semblante. Outros ainda, na sua ansiedade por Te ver, puderam entrar na Tua corte, mas permitiram que, entre Ti e eles, interviessem os véus das fantasias das Tuas criaturas e as injúrias infligidas pelos opressores dentre o Teu povo.

Esta é a hora, ó meu Senhor, que fizeste superar a todas as horas e a relacionaste aos eleitos dentre as Tuas criaturas. Suplico-Te, ó meu Deus, por Ti próprio e por eles, que ordenes, no decorrer deste ano, o que há de enaltecer os Teus bem-amados. E ainda mais, dentro do presente ano, decreta o que possa tornar luzente e esplendoroso o Sol do Teu poder, sobre o horizonte da Tua glória, e, pela Tua soberana grandeza, iluminar o mundo inteiro.

Concede vitória à Tua Causa, ó meu Senhor, e humilha os Teus inimigos. Destina-nos, então, o bem desta vida e da vindoura. Tu és a Verdade; és Quem conhece as coisas secretas. Nenhum outro Deus há, senão Tu, o Eterno Perdão, o Todo-Generoso.

-Bahá'u'lláh
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Jejum (#1340)

Glória a Ti, ó Senhor meu Deus! Estes são os dias em que ordenaste a todos os homens observarem o jejum para que, deste modo, purificassem as suas almas e se livrassem de tudo, menos do apego a Ti, e assim surgisse dos seus corações o que fosse digno da corte da Tua majestade e adequado à sede da revelação da Tua unidade. Permite, ó meu Senhor, que este jejum se torne um rio de águas vivificadoras e dele provenha a virtude da qual Tu o dotaste. E, por seu meio, purifica os corações dos Teus servos, os quais os males do mundo não puderam impedir de se volverem para o Teu Nome todo-glorioso - aqueles que se mantiveram imperturbáveis em face do clamor e do tumulto dos que repudiaram os Teus mais resplandecentes sinais - sinais esses que acompanharam o advento do Teu Manifestante, a Quem revestiste da Tua soberania, do Teu poder, da Tua majestade e glória. São estes os servos que se apressaram na direção da Tua misericórdia, assim que o Teu chamado os alcançou, não sendo impedidos de Ti pelas mudanças e vicissitudes deste mundo ou por quaisquer limitações humanas.

Sou aquele, ó meu Deus, que dá testemunho da Tua unidade, reconhece que és único, curva-se humildemente ante as revelações da Tua majestade e, de olhos baixos, atesta os esplendores da luz da Tua transcendente glória. Acreditei em Ti depois de me capacitares para Te conhecer, assim como Te revelaste aos olhos dos homens através do poder da Tua soberania e da Tua grandeza. Para Ele me volvi, inteiramente desprendido de todas as coisas, e segurando-me com firmeza à corda das Tuas dádivas e dos Teus favores. Abracei a Sua verdade, e a verdade de todas as leis e de todos os preceitos maravilhosos que Lhe foram revelados. Jejuei por amor a Ti e em obediência ao Teu mandamento, e quebrei o meu jejum com o Teu louvor nos meus lábios e de acordo com a Tua vontade. Não consintas, ó meu Senhor, que eu seja contado entre aqueles que jejuaram durante o dia e se prostraram ante a Tua face à noite, mas repudiaram a Tua verdade e desacreditaram nos Teus sinais, refutando o Teu testemunho e pervertendo as Tuas palavras.

Abre Tu os meus olhos, ó meu Senhor, e os olhos de todos os que a Ti se dirigiram, para que nós possamos reconhecer-Te através da Tua própria vista. É este o Teu mandamento contido no Livro que enviaste Àquele escolhido, segundo o Teu preceito – Aquele que Tu distinguiste pelo Teu favor acima de todas as Tuas criaturas, Aquele que Te dignaste revestir de Tua soberania, a Quem concedeste graça especial e confiaste a Tua Mensagem ao Teu povo. Louvado sejas, pois, ó meu Deus, por haveres permitido, bondosamente, que nós O reconhecêssemos e que aceitássemos tudo que Lhe foi revelado, e por nos haveres concedido a honra de atingirmos a presença d’Aquele prometido no Teu Livro e nas Tuas Epístolas. Vês-me, pois, ó meu Deus, com a face voltada para Ti, enquanto me seguro firmemente à corda da Tua benevolência e generosidade, e me apego à orla das vestes da Tua mercê e dos Teus abundantes favores. Imploro-Te, não destruas a minha esperança de atingir o que destinaste aos Teus servos volvidos para os recintos da Tua corte e para o santuário da Tua presença, os quais observaram o jejum por amor a Ti. Confesso, ó meu Deus, que tudo o que procede de mim é completamente indigno da Tua soberania e inadequado da Tua majestade. E, no entanto, imploro-Te - pelo Teu Nome, através do qual revelaste a todas as coisas criadas, o Teu próprio Ser, na glória dos Teus mais excelentes títulos, nesta Revelação pela qual manifestaste a Tua beleza, através do Teu mais resplandecente Nome – imploro-Te que me faças sorver do vinho da Tua misericórdia e da pura essência do Teu favor, fluindo da mão direita da Tua vontade, para que eu possa de tal modo fixar em Ti os meus olhos e desprender-me de tudo, menos de Ti, que o mundo e todas as coisas nele criadas me possam figurar como um dia fugaz que Tu nem Te dignaste criar.

Suplico-Te ainda, ó meu Deus, que faças chover, do céu da Tua vontade e das nuvens da Tua misericórdia, o que nos purifique do repugnante odor das nossas transgressões, ó Tu que Te tens chamado o Deus de Misericórdia! És, em verdade, o Omnipotente, o Todo-Glorioso, o Benéfico.

Não repilas, ó meu Deus, quem a Ti se dirigiu; não permitas àquele que se aproximou de Ti, ser removido para longe da Tua corte; nem destruas as esperanças do suplicante que estendeu as mãos ansiosamente em busca da Tua graça e dos Teus favores; não prives os Teus servos sinceros das maravilhas da Tua mercê e benevolência. Clemente e Generosíssimo és Tu, ó meu Senhor! Poder possues para realizar o que Te apraz. Qualquer outro, senão Tu, é débil perante as revelações da Tua grandeza, é como um perdido em face das evidências da Tua riqueza; como simplesmente nada se afigura, ao ser comparado às manifestações da Tua transcendente soberania, e destituído de toda a força, quando face a face com os sinais e símbolos do Teu poder. Que refúgio há além de Ti, ó meu Senhor, para o qual eu possa fugir, e onde existe abrigo para o qual eu me possa apressar? Não, o poder da Tua grandeza dá-me testemunho! Nenhum Protetor há, senão Tu; nem lugar para onde fugir, salvo Tu somente; nem refúgio, além de Ti, que se possa buscar. Faze-me saborear, ó meu Senhor, a doçura divina da Tua lembrança e do Teu louvor. Atesto pela Tua grandeza! Quem provar a sua doçura haverá de se livrar de todo o apego ao mundo e a tudo o que nele existe e, purificado da lembrança de qualquer outro senão de Ti, há de volver para Ti a sua face.

Inspira a minh’alma, então, ó meu Deus, com a Tua maravilhosa lembrança a fim de que eu possa glorificar o Teu nome. Não me incluas no número dos que leem as Tuas palavras sem poderem discernir a Tua dádiva oculta, a qual, segundo o Teu decreto, nelas está contida e anima as almas das Tuas criaturas e os corações dos Teus servos. Seja eu incluído, ó meu Senhor, no número dos que foram tão comovidos pelos suaves odores emanados nos Teus dias, que eles ofereceram as suas vidas por Ti, apressando-se à cena da sua morte, em seu ardente desejo de contemplar a Tua beleza e em seu anseio por atingir a Tua presença. E se alguém lhes perguntar no caminho, “Aonde ides?”, dirão, “Vamos a Deus, o Possuidor de tudo, o Amparo no Perigo, O que existe por Si próprio!”

As transgressões cometidas por aqueles que se afastaram de Ti e mostraram desdém, não puderam impedi-los de Te amar ou de volverem para Ti as suas faces e de se dirigirem à Tua misericórdia. Estes são os abençoados pela Assembleia no alto, os glorificados pelos habitantes das Cidades eternas e, além destes, por aqueles em cujas frontes a Tua pena excelsa escreveu: “Estes! O povo de Bahá. Através deles difundiram-se os esplendores da luz que guia.” Foi assim ordenado, ao Teu mando e pela Tua vontade, na Epístola do Teu irrevogável decreto.

Proclama, pois, ó meu Deus, a sua grandeza e a grandeza dos que os rodearam, enquanto vivos, ou após a morte. Concede-lhes o que destinaste aos justos entre as Tuas criaturas. Poderoso és para tudo fazer. Nenhum outro Deus há, senão Tu, o Omnipotente, o Amparo no Perigo, o Todo-Poderoso, a Suma Bondade.

Não deixes os nossos jejuns terminarem com este jejum, ó meu Senhor, nem com este convénio, os convénios que Tu fizeste. Aceita tudo o que temos feito por amor a Ti e para Teu prazer, e tudo o que deixámos inacabado em consequência da nossa sujeição aos nossos desejos maus e corruptos. Permite, pois, a nossa firme aderência ao Teu amor e à Tua aprovação, e preserva-nos do malefício dos que Te negaram repudiando os Teus sinais resplandecentes. Tu és, em verdade, o Senhor deste mundo e do vindouro. Nenhum outro Deus há, salvo Tu, o Excelso, o Altíssimo.

Engrandece Tu, ó Senhor meu Deus, Aquele que é o Ponto Primaz, o Mistério Divino, a Essência Invisível, a Aurora da Divindade e a Manifestação da Tua Deidade, por cujo intermédio se revelou todo o conhecimento do passado e todo o conhecimento do futuro; através de Quem foram descobertas as pérolas da Tua sabed

-Bahá'u'lláh
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Jejum (#1341)

Tu vês, ó Deus de Misericórdia, Tu, cujo poder predomina sobre todas as coisas criadas, estes servos Teus, Teus cativos, que, de acordo com o beneplácito da Tua vontade, observam durante o dia o jejum por Ti prescrito, que se levantam, ao primeiro alvor da manhã, para fazer menção do Teu Nome e celebrar o Teu louvor, na esperança de obterem o seu quinhão das boas coisas guardadas nos tesouros da Tua graça e generosidade. Suplico-Te - ó Tu que seguras nas mãos as rédeas da criação inteira, em cujo poder está todo o reino dos Teus Nomes e dos Teus atributos – que não prives os Teus servos, no Teu Dia, das chuvas que manam das nuvens da Tua misericórdia, nem os impeças de tomarem o seu quinhão do oceano do Teu beneplácito.

Todos os átomos da terra dão testemunho, ó meu Senhor, da grandeza do Teu poder e da Tua soberania; e todos os sinais do universo atestam a glória da Tua majestade e da Tua Omnipotência. Tem misericórdia, então - ó Tu que és o Senhor soberano de todos, que és o Rei dos dias sempiternos e Governante de todas as nações - destes servos Teus, que se seguraram à corda dos Teus mandamentos e se curvaram diante das revelações das Tuas leis, enviadas do céu da Tua vontade.

Vês, ó meu Senhor, como os seus olhos estão erguidos para o alvorecer da Tua benevolência, como os seus corações se apegam aos oceanos dos Teus favores, como as suas vozes se baixam ante os acentos da Tua dulcíssima Voz, que chama da mais sublime Altura, em Teu nome, o Todo-Glorioso. Ajuda Tu os Teus bem-amados, ó meu Senhor, aqueles que tudo abandonaram a fim de obterem as coisas que Tu possues, aqueles que foram cercados por provações e tribulações porque haviam renunciado ao mundo e afeiçoado ao Teu domínio de glória. Protege-os - suplico-Te, ó meu Senhor - das investidas dos seus maus desejos e paixões, e ajuda-os a obterem as coisas que haverão de lhes trazer proveito neste mundo presente e no vindouro.

Peço-Te, ó meu Senhor - pelo Teu Nome oculto, pelo Teu Nome estimado, que chama altamente no reino da criação e convoca todos os povos à Árvore além da qual não há passagem, à sede de transcendente glória - que faças descer sobre nós e sobre os Teus servos a chuva transbordante da Tua misericórdia, para que nos purifique da lembrança de tudo, salvo de Ti, e nos aproxime das orlas do oceano da Tua graça. Ordena, ó Senhor, através da Tua pena excelsa, o que imortalize as nossas almas no Reino de glória, perpetue os nossos nomes no Teu Domínio e ampare as nossas vidas nos tesouros da Tua proteção e os nossos corpos na cidadela da Tua inviolável fortaleza. Poderoso és sobre todas as coisas, sejam do passado ou do futuro. Não há outro Deus senão Tu, o Omnipotente Protetor, O que subsiste por Si próprio.

Tu vês, ó Senhor, as nossas mãos suplicantes erguidas para o céu do Teu favor e da Tua generosidade. Permite que se encham dos tesouros da Tua munificência e abundante favor. Perdoa-nos, e aos nossos pais e às nossas mães, e cumpre o que temos desejado do oceano da Tua graça e generosidade Divina. Aceita, ó Bem-Amado dos nossos corações, todas as nossas obras em Teu caminho. Tu és, verdadeiramente, o Mais Poderoso, o Excelso, o Incomparável, o Uno, o Clemente, o Benévolo.

-Bahá'u'lláh
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Jejum (#1342)

Este, ó meu Deus, é o primeiro dos dias em que ordenaste aos Teus amados observarem o Jejum. Peço-Te, por Ti próprio e por aquele que jejuou por amor a Ti e para Teu agrado – e não por causa do ego e do desejo, nem movido por medo à Tua ira – e peço-Te, pelos Teus mais excelentes nomes e pelos Teus majestosos atributos, que purifiques os Teus servos do amor a tudo o que não sejas Tu e que os aproximes do Nascente onde alvorecem as luzes do Teu semblante e da Sede do trono da Tua unicidade. Ilumina os seus corações, ó meu Deus, com a luz do Teu conhecimento e alegra as suas faces com os raios do Sol que brilha do horizonte da Tua vontade. Potente és para fazer o que Te apraz. Não há outro Deus senão Tu, o Todo-Glorioso, cujo amparo é implorado por todos os homens.

Ajuda-os, ó meu Deus, a fazerem-Te vitorioso e a exaltarem a Tua Palavra. Faze, então, que sejam como as mãos da Tua Causa entre os Teus servos, e torna-os reveladores da Tua religião e dos Teus sinais em meio à humanidade, de tal modo que o mundo inteiro se torne pleno da Tua lembrança e louvor, e das Tuas provas e evidências. Em verdade, Tu és o Todo-Generoso, o Mais Excelso, o Poderoso, o Grande, o Misericordioso.

-Bahá'u'lláh
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Jejum (#1343)

Em nome d’Aquele que foi prometido nos Livros de Deus, o Conhecedor de tudo, O de tudo informado! Chegaram os dias do Jejum, durante os quais jejuaram os servos que circundam o Teu trono, aqueles que alcançaram a Tua presença. Dize: Ó Deus dos nomes e criador dos céus e da terra! Suplico pelo Teu Nome, o Todo-Glorioso, que aceites o jejum dos que jejuaram por amor a Ti e para Teu agrado, e que cumpriram o que lhes ordenaste nos Teus Livros e nas Tuas Epístolas. Imploro-Te, por eles, que me ajudes a promover a Tua Causa e que me faças firme no Teu amor, para que os meus passos não vacilem devido ao clamor das Tuas criaturas. Verdadeiramente, tens poder sobre tudo o que desejas. Não há outro Deus senão Tu, o Vivificador, o Todo-Poderoso, o Mais Generoso, o Ancião dos Dias.

-Bahá'u'lláh
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Jejum (#1344)

Louvado sejas, ó Senhor meu Deus! Observámos o Jejum de acordo com a Tua vontade e quebrámo-lo agora pelo Teu amor e pelo Teu agrado. Digna-Te aceitar, ó meu Deus, as obras que temos realizado no Teu caminho inteiramente por amor à Tua beleza, com as nossas faces voltadas para a Tua Causa, livres de tudo senão de Ti. Concede, pois, o Teu perdão a todos nós e aos nossos antepassados, e a todos os que acreditaram em Ti e nos Teus poderosos sinais nesta mais sublime, nesta mais gloriosa Revelação. Potente és para fazer o que desejas. Verdadeiramente, Tu és o Mais Excelso, o Omnipotente, o Irrestrito.

-Bahá'u'lláh
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Jejum (#1345)

Ó meu Deus e meu Mestre! Vês-me em meio àquelas criaturas Tuas que transgrediram e se rebelaram contra Ti. Sempre que os convido para o oceano do Teu conhecimento, o seu repúdio à Tua Causa aumenta e cresce a sua rejeição ao Nascente da Tua vontade. Suplico-Te, ó meu Deus, por aqueles que jejuaram por amor a Ti e que sorveram, das mãos da Tua generosidade, as águas vivificadoras da submissão, que ordenes para os Teus amados – aqueles que sob o fogo do orbe das Tuas provações se firmaram à corda da paciência - todo o bem que apontaste nos Teus Livros e nas Tuas Epístolas. Decreta, pois, para os que sofreram adversidades por amor a Ti, a recompensa dos que foram martirizados na senda da Tua aprovação. Ainda mais, ó Senhor, faze descer sobre eles o que lhes alegre os corações, console os olhos e faça as suas almas rejubilarem. Tu és, verdadeiramente, o Mais Poderoso, o Excelso, o Amparo no Perigo, o Omnissapiente, a Suma Sabedoria.

-Bahá'u'lláh
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Jejum (#1346)

Louvores a Ti, ó Deus, meu Deus! Estes são os dias durante os quais ordenaste que os Teus eleitos, os Teus amados e os Teus servos observassem o Jejum, o qual fizeste ser uma luz para o povo do Teu reino, assim como fizeste da oração obrigatória uma escada de ascensão para os que reconheceram a Tua unidade. Suplico-Te, ó meu Deus, por estes dois firmes pilares que ordenaste como fonte de glória e honra para toda a humanidade, que guardes a Tua religião a salvo das intrigas dos ímpios e das maquinações de todo o malfeitor. Ó Senhor, não ocultes a luz que revelaste através da Tua força e da Tua omnipotência. Ajuda, pois, aqueles que em Ti creem verdadeiramente com as hostes do visível e do invisível através do Teu comando e da Tua soberania. Não há outro Deus a não ser Tu, o Omnipotente, o Mais Poderoso.

-Bahá'u'lláh
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Jejum (#1347)

Ó meu Deus, dou testemunho de que Tu, desde toda a eternidade, nada fizeste descer sobre os Teus servos senão aquilo que causasse a sua elevação, a sua aproximação de Ti e a sua ascensão ao céu da Tua transcendente Unidade. Estabeleceste os Teus limites entre eles, ordenando que fossem como evidências da Tua justiça e sinais da Tua misericórdia entre as Tuas criaturas, a cidadela da Tua proteção em meio ao Teu povo, a fim de que homem algum no Teu reino transgredisse contra o seu próximo. Como é grande a bem-aventurança daquele que por amor a Tua beleza e a Teu prazer, reprimiu os desejos de uma inclinação corrupta e observou os preceitos fixados pela Tua Pena excelsa! Ele, em verdade, há de ser incluído no número dos que atingiram todo o bem e seguiram o caminho apontado por Ti.

Suplico-Te, ó meu Senhor, pelo Teu Nome, através do qual concedeste aos Teus servos e ao Teu povo o poder de Te conhecerem, e atraíste para a corte resplandecente da Tua Unidade os corações dos que Te reconheceram, e fizeste as almas dos Teus favorecidos aproximarem-se da Aurora da Tua Unicidade – suplico-Te que eu seja ajudado a observar o jejum inteiramente por amor a Ti, ó Tu, o Pleno de Majestade e Glória! Capacita-me, então, ó meu Deus, para que eu possa ser contado entre aqueles que aderiram às Tuas leis e aos Teus preceitos, por Tua causa, tão somente, e com os olhos fixos na Tua Face. São estes, realmente, cujo vinho consiste em tudo o que procedeu dos lábios da Tua Vontade primordial, cuja poção pura é o Teu chamado arrebatador, cujo rio celestial é o Teu amor, cujo paraíso é a entrada em Tua Presença e a reunião Contigo. Pois Tu foste o seu Princípio e o seu Fim, a sua Mais Alta Esperança e o seu Desejo Supremo. Cega seja a vista que contemplar qualquer coisa que Te desagrade, e confundida a alma que se inclinar ao que seja contrário à Tua Vontade.

Por Ti próprio e por eles, imploro-Te, ó meu Deus, que Te dignes aceitar, através da Tua graça e benevolência, as obras que realizámos, por muito aquém que estejam da elevação e da sublimidade do Teu estado, ó Tu que és o Mais Amado dos corações que por Ti anseiam, e és Quem cura as almas dos que Te reconheceram! Que faças chover, pois, sobre nós, do céu da Tua misericórdia e das nuvens da Tua benevolência, o que nos possa purificar do menor traço que seja de desejos maus e corruptos, e nos aproxime d’Aquele que é o Manifestante do Teu Próprio Ser sublime e todo-glorioso. Tu, verdadeiramente, és o Senhor deste mundo e do vindouro, e és poderoso para fazer tudo o que Te apraz.

-Bahá'u'lláh
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Jejum (#1338)

Louvor a Ti, ó Senhor meu Deus! Suplico-Te, por esta Revelação, através da qual a escuridão se transformou em luz, se construiu o Templo Frequentado e revelou a Epístola Escrita, desvelando-se o Pergaminho Estendido, que faças descer sobre mim, e sobre aqueles em minha companhia, o que nos possa elevar aos céus da Tua transcendente glória, e nos purifique da mácula das dúvidas que impediram os desconfiados de entrarem no tabernáculo da Tua unidade.

Sou aquele, ó meu Senhor, que se segurou à corda da Tua benevolência e se apegou à fímbria das vestes da Tua misericórdia e dos Teus favores. Destina-me, e aos meus bem-amados, os benefícios deste mundo e do vindouro. Concede-lhes, então, a Dádiva Oculta que destinaste aos eleitos dentre as Tuas criaturas.

Estes são os dias, ó meu Senhor, em que mandaste aos Teus servos observarem o jejum, inteiramente pelo Teu amor e com pleno desprendimento de tudo, menos de Ti. Ajuda-os e a mim, ó meu Senhor, a obedecermos-Te e a guardarmos os Teus preceitos. Tu, em verdade, tens o poder de fazer o que Te apraz.

Nenhum outro Deus há senão Tu, o Onisciente, a Suprema Sabedoria. Todo o louvor a Deus, o Senhor de todos os mundos.

-Bahá'u'lláh
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