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Compilações : Oposição da Fé
Extratos sobre Oposição

Compilação realizada pela Casa Universal de Justiça

Tradução feita por: Rolf von Czékus com colaboração de Sérgio R. Couto e Tania von Czékus

Introdução

Tradução da carta da Casa Universal de Justiça, por ocasião do lançamento desta compilação, na língua inglesa.

26 de novembro de 1974
Queridos amigos bahá’ís,

Cinco meses antes de seu falecimento, o amado Guardião em seu telegrama ao mundo bahá’í, datado de 4 de junho de 1957, chamou nossa atenção para o fato de que na Fé, tanto externa como internamente, eram claras as evidências de “crescente hostilidade” e “persistentes conluios”, e que estes pressagiavam as “lutas calamitosas” preditas por ‘Abdu’l-Bahá, destinadas a “alinhar o Exército da Luz contra as forças da escuridão, tanto seculares como religiosa.”

As vitórias maravilhosas conquistadas em nome de Bahá'u'lláh, desde a época em que estas palavras foram escritas, e os triunfos cada vez maiores sendo alcançados por Seus dedicados e ardentes amantes em todos os países, sem dúvida servirão para levar os inimigos internos e externos da Fé a novas tentativas de atacar a Fé e abafar o entusiasmo de seus apoiadores, conforme evidenciado no livro atacando Shoghi Effendi, publicado recentemente na Alemanha por Hermann Zimmer, um Rompedor de Convênio, e o novo livro deturpando a Fé, escrito por William Miller, um inimigo de longa data da Fé que foi missionário na Pérsia.

Assim sendo, sentimos que poderíamos contribuir para seus devotados e incansáveis esforços para proteger nossa preciosa Causa, colocando em suas mãos uma compilação dos Escritos de Bahá'u'lláh, de 'Abdu'l Bahá e de Shoghi Effendi, claramente delineando o princípio de que o desdobramento progressivo e a marcha progressiva da Fé Divina estão destinados a levantar adversários, indubitavelmente pressagiando a oposição mundial que deverá advir e inequivocamente dando a certeza da vitória final. Esta compilação está longe de ser completa e exaustiva, provê, contudo, uma base para o estudo deste sumamente importante assunto.

Deixamos a seu critério decidir, em consulta com a Mão ou Mãos da Causa que porventura estejam à disposição, e também com os Conselheiros, de que forma e quanto deste material deva ser compartilhado com demais amigos. Em algumas áreas, a melhor maneira pode ser que as Assembléias Espirituais Nacionais publiquem estes extratos gradualmente em cartas noticiosas bahá’ís; em outras, a circulação ou até mesmo a publicação da totalidade da compilação, junto com outros textos pertinentes, se solicitados, pode ser desejável; e , ainda em outras áreas, pode ser suficiente, chamar a atenção dos amigos para este importante assunto, através de cursos e leituras baseados nestes textos e oferecidos em conferências e escolas de verão.

Sentimos fortemente que, qualquer que seja o método escolhido para informar os amigos, é chegado o tempo deles captarem claramente a enevitabilidade das severas lutas que estão à frente, lhes darem seu total apoio ao repelir com confiança e determinação “os dardos” que serão dirigidos contra eles por “seus atuais inimigos, assim como, por aqueles que a Providência irá, através de Sua misteriosa vontade, levantar interna ou externamente”, e ajudar e capacitar a Fé Divina a galgar alturas mais sublimes, conquistar triunfos mais significativos, e atravessar estágios mais vitais em seu curso predestinado à vitória completa e ascendência mundial.

Com amorosas saudações bahá’ís,
A CASA UNIVERSAL DE JUSTIÇA
I. Dos Escritos de Bahá'u'lláh

1 Vede como, nesta Era, os desprezíveis e insensatos têm imaginado tolamente que, por tais instrumentos como o massacre, a pilhagem e o desterro, possam extinguir a Lâmpada que a Mão do poder divino acendeu, ou eclipsar o Sol do esplendor eterno. Como parecem estar de todo inconscientes da verdade de ser esse infortúnio o óleo que alimenta a chama desta Lâmpada! Tal é o poder transformador possuído por Deus. Ele muda o que deseja; Ele, verdadeiramente, tem o poder sobre todas as coisas...

( “Seleção dos Escritos de Bahá'u'lláh” XXIX, pág. 54)

2 Não consideres tu a humilhação à qual os bem amados de Deus foram, neste Dia, sujeitados. Essa humilhação é o orgulho e a glória de toda honra temporal e enaltecimento terreno. Que honra maior pode-se imaginar do que aquela conferida pela Língua do Ancião dos Dias, quando Ele se lembra de Seus bem-amados em Sua, a Maior Prisão? Aproxima-se o dia em que as nuvens interpostas terão sido completamente dissipadas, quando a luz das palavras, “Toda honra pertence a Deus e aos que O amam”, terá aparecido, tão manifesta como o sol, sobre o horizonte da Vontade do Todo Poderoso...

Dentro em breve o mundo e tudo o que nele se acha hão de ser uma coisa olvidada, e toda a honra caberá aos bem-amados de teu Senhor, o Todo-Glorioso, o mais Munificente.

( “Seleção dos Escritos de Bahá'u'lláh” CXL, págs. 190-191)

3 Dize: - Ó povo de Deus! Acautelai-vos para que os poderes da Terra não vos alarmem, a força das nações não vos enfraqueça, o tumulto do povo da discórdia não vos detenha, nem os expoentes da glória terrena vos entristeça. Sede como uma montanha na Causa de vosso Senhor, o Onipotente, o Todo-Glorioso, o Irrestrito.

(Citado em “O Advento da Justiça Divina”, pág. 124)

4 Dizei: Acautelai-vos, ó povo de Bahá, para que os fortes da Terra não vos roubem a força, nem aqueles que governam o mundo vos encham de medo. Ponde vossa confiança em Deus e entregai a Seu cuidado vossos interesses. Verdadeiramente, Ele, através do poder da verdade, vos fará vitoriosos; Ele, em verdade, é poderoso para fazer o que Ele queira; em Suas mãos estão as rédeas da onipotência.

(Citado em “O Advento da Justiça Divina”, págs. 124-125)

5 Incumbe a todos os homens, cada um de acordo com sua capacidade, refutarem os argumentos dos que têm atacado a Fé de Deus. Assim foi decretado por Aquele que é o Todo-Poderoso, o Onipotente. Quem deseja promover a Causa de Deus Uno e Verdadeiro, deve promovê-la através de sua pena e língua, em vez de recorrer à espada ou à violência. Temos, em uma ocasião anterior, revelado este mandamento e Nós agora o confirmamos – se sois dos que compreendem. Pela retidão d’Aquele que, neste Dia, exclama dentro do âmago do coração de todas as coisas criadas: ‘Deus, não há outro Deus senão Eu!’ Fosse algum homem se levantar para, em seus escritos, defender a Causa de Deus contra aqueles que a atacam, tal homem, por insignificante que fosse sua parte, haveria de ser tão honrado no mundo vindouro que a Assembléia nas alturas lhe invejaria a glória. Nenhuma pena pode descrever a sublimidade de seu grau, nem pode língua alguma expressar seu esplendor. Pois a qualquer um que se mantenha firme e constante nesta Sagrada Revelação, nesta Revelação gloriosa e excelsa, será dado tamanho poder que ele enfrentará e resistirá a tudo o que está no céu e na terra. Disto é o próprio Deus testemunha.

(“Seleção dos Escritos de Bahá'u'lláh” CLIV, págs. 204-205)

6 Quando vier a vitória, todo homem se professará crente e se apressará ao amparo da Fé de Deus. Felizes aqueles que, nos dias das provações que envolveram o mundo, se mantiveram firmes na Causa e recusaram desviar-se de sua verdade.

(“Seleção dos Escritos de Bahá'u'lláh” CL, págs. 198-199)

II. Dos Escritos de 'Abdu'l Bahá

7 A escuridão do erro que envolveu o Oriente e o Ocidente está, neste mais grandioso ciclo, batalhando contra a luz da Guia Divina. Suas espadas e lanças estarão muito agudas e afiadas; seu exército, veementemente sanguinário.

(Citado em “O Advento da Justiça Divina”, pág. 12)

8 Neste dia, os poderes de todos os líderes da religião têm em mira dispersar a congregação do Todo-Misericordioso e demolir a Estrutura Divina. As hostes do mundo, quer sejam materiais, culturais ou políticas, dão assalto de todos os lados, pois a Causa é grande, muito grande. Sua grandeza está, neste dia, clara e manifesta aos olhos dos homens.

(Citado em “O Advento da Justiça Divina”, pág. 12)

9 Quão grande, quão mui grande é esta Causa! Quão violento o ataque furioso de todos os povos e gentes da terra! Em breve o clamor da multidão através da África, através da América, o grito dos europeus e dos turcos, os gemidos da Índia e China, serão ouvidos tanto de longe quanto de perto. Um e todos, eles se levantarão com todo o seu poder para resistir à Sua Causa. Então, os cavaleiros do Senhor, assistidos por Sua graça oriunda do alto, fortalecidos pela Fé, ajudados pelo poder da compreensão e reforçados pelas legiões do Convênio, levantar-se-ão e tornarão manifesta a verdade do versículo: “Vede a confusão que sobreveio às tribos dos derrotados!”

(Citado em “The World Order of Bahá'u'lláh”, pág. 17)

10 O prestígio da Fé de Deus tem crescido imensamente. Sua grandeza está agora manifesta. Aproxima-se o dia em que ela terá lançado um tremendo tumulto nos corações dos homens. Regozijai, portanto, ó habitantes da América, exultai com extrema alegria!

( Citado em “The World Order of Bahá'u'lláh”, pág. 79)

11 Ó vós amados de Deus! Quando os ventos soprarem severamente, as chuvas caírem furiosamente, o relâmpado reluzir, o trovão rugir, o raio descer e tempestades de provações se tornarem árduas, não lamenteis; pois, verdadeiramente, depois dessa tempestade, a primavera divina chegará, os montes e campos tornar-se-ão verdejantes, as vastidões de cereais ondularão alegremente, a terra cobrir-se-á de florescência, as árvores serão vestidas com roupagens verdes e adornadas com flores e frutos. Assim, bênçãos tornam-se manifestas em todos os países. Estes favores, são os resultados daquelas tempestades e furacões....

Portanto, ó vós amados de Deus, não vos entristeçais quando pessoas se opuserem a vós, quando vos perseguirem, quando vos afligirem e vos causarem dificuldades, e proferirem toda espécie de coisas más a vosso respeito. A escuridão virá a passar e a luz dos sinais manifestos surgirá, o véu será retirado e a Luz da Realidade brilhará do invisível (Reino) de El-Abhá. Disto nós vos damos conhecimento antes que ocorra, de modo que, quando as hostes de pessoas se levantarem contra vós por causa de meu amor, não fiqueis perturbados ou agitados; não, pelo contrário, sede firmes como uma montanha, porque esta perseguição e vilipendiação dos povos contra vós, é um fato pré ordenado. Abençoada é a alma que é firme no caminho!

( “Tablets of 'Abdu'l Bahá” , Vol. I, págs.12-14)

12 ...uma grande multidão de pessoas levantar-se-á contra vós, vos oprimindo, vos dirigindo insultos e escárnio, evitando vossa companhia, e cobrindo-vos de ridículo. No entanto, o Pai Celestial vos iluminará a um ponto tal que, semelhantes aos raios do sol, dispersareis as negras nuvens da superstição, brilhareis gloriosamente no meio dos Céus e iluminareis a face da terra. Deveis fazer firmes vossos passos por ocasião da emergência destes testes, e demonstrar indulgência e paciência. Deveis resistir a eles com o máximo de amor e bondade; considerai sua opressão e perseguição como o capricho de crianças, e não daí nenhuma importância ao que fazem. Porque no fim, a iluminação do Reino sobrepujará a escuridão do mundo e a exaltação e grandeza de vossa posição se tornará aparente e manifesta...

(De uma Epístola a um crente individual, citada em “Bahá’í News” (Star of the West), Vol.I, n.º 10, 8 de setembro de 1910, págs. 1-2)

III. Dos Escritos de Shoghi Effendi

13 Estou, contudo, assegurado e sustentado pela convicção, nunca obscurecida em minha mente, que, o que quer que venha a acontecer na Causa de Deus, por mais inquietante que seja em seus efeitos imediatos, é cheio de infinita Sabedoria e tende, em última instância, a promover seus interesses no mundo. Certamente, nossas experiências do passado distante, assim como os acontecimentos recentes, são por demais numerosas e variadas, para permitirem qualquer apreensão ou dúvida quanto à verdade deste princípio básico – um princípio que através das vicissitudes de nossa sagrada missão neste mundo, nunca devemos desconsiderar ou esquecer.

(De uma carta datada de 23 de dezembro de 1922, “Bahá’í Administration”, pág. 27)

14 Que a Causa de Deus deverá, nos dias por vir, testemunhar muitas horas desafiantes e passar através de estágios críticos, como preparação para as glórias de sua prometida ascendência no novo mundo, tem sido repetidamente afirmado, de forma incontestável, por nosso falecido Mestre, e é copiosamente provado a todos nós por seu heróico passado e turbulenta história.

(De uma carta datada de 23 de fevereiro de 1924, “Bahá’í Administration”, págs. 60-61)

15 Não podemos crer que, à medida que o Movimento cresce em força, em autoridade e em influência, as perplexidades e os sofrimentos com que teve que se debater no passado, venham correspondentemente, a diminuir e a desaparecer. Não somente isto, mas, à medida que ele cresce de força em força, os defensores fanáticos das fortalezas da ortodoxia, quaisquer que sejam suas denominações, conscientizando-se da influência penetrante desta Fé em crescimento, levantar-se-ão e forçarão cada nervo para extinguir sua luz e desacreditar seu nome. Não emitiu, então, nosso amado ‘Abdu’l-Bahá Sua brilhante profecia detrás dos muros da prisão da cidadela de Akká – palavras tão significativas em sua previsão do tumulto mundial vindouro, contudo, tão ricas em sua promessa de vitória final....

Mui amados amigos, sobre nós recai a obrigação suprema de permanecer ao Seu lado, de lutar Suas batalhas e de ganhar Sua vitória. Possamos nós nos mostrar dignos desta confiança.

(De uma carta datada de 12 de fevereiro de 1927, “Bahá’í Administration”, pág. 123)

16 Visto à luz da experiência do passado, o resultado inevitável de tais tentativas fúteis, por mais persistentes e maliciosas que elas possam ser, é o de contribuir para um reconhecimento mais amplo e profundo, similarmente por parte dos crentes e descrentes, das características distintivas da Fé proclamada por Bahá’u’lláh. Estes criticismos desafiantes, quer sejam ou não ditados pela malícia, só poderão servir para galvanizar as almas de seus fiéis promotores. Através deles, a Fé será purificada daqueles elementos perniciosos, cuja contínua associação com os crentes, tende a desacreditar o bom nome da Causa e a embaciar a pureza de seu espírito. Deveríamos acolher prazerosamente, portanto, não somente os ataques abertos que seus inimigos declarados persistentemente lançam contra ela mas, também, deveríamos ver como uma benção disfarçada, cada tempestade de maldade com que os que apostatam sua fé ou pretendem ser seus fiéis exponentes, a assolam de tempos em tempos. Em vez de solapar a Fé, tais assaltos, tanto internos como externos, reforçam seus alicerces e avivam a intensidade de sua chama. Designados a nublar sua radiância, eles proclamam a todo o mundo o caráter exaltado de seus preceitos, a perfeição de sua unidade, a incomparabilidade de sua posição, e a penetrabilidade de sua influência.

(De uma carta de 21 de março de 1930, “The World Order of Bahá’u’lláh”, págs. 15-16)

17 Que cada diligente defensor da Causa de Bahá’u’lláh se conscientize que as tempestades que esta pugnadora Fé de Deus deve necessariamente enfrentar, à medida que o processo de desintegração da sociedade avança, serão mais ferozes do que quaisquer que já se tenha conhecido. Que ele esteja cônscio de que, tão logo a total medida da estupenda reivindicação da Fé de Bahá’u’lláh venha a ser reconhecida por aquelas tradicionais e poderosas fortalezas de ortodoxia, cuja finalidade deliberada é a de manter sua força opressora sobre os pensamentos e consciências dos homens, esta Fé infante terá de contender com inimigos mais poderosos e mais insidiosos do que os mais cruéis torturadores profissionais e mais fanáticos clérigos que a afligiram no passado. Que inimigos, no decorrer das convulsões que se apossarão de uma civilização moribunda, não poderão ser trazidos à existência? Estes reforçarão as indignidades que já foram acumuladas sobre ela!

(De uma carta datada de 21 de março de 1930, “The World Order of Bahá’u’lláh”, pág. 17)

18 Precisamos unicamente nos referir às admoestações proferidas por ‘Abdu’l Bahá, a fim de nos darmos conta do âmbito e caráter das forças que estão destinadas a pelejar com a sagrada Fé de Deus...

Por mais estupenda que seja a luta que Suas palavras prenunciam, elas também dão testemunho da completa vitória que os defensores do Máximo Nome estão destinados, finalmente, a alcançar. Povos, nações, aderentes de diversas fés levantar-se-ão em conjunto e sucessivamente para despedaçar sua unidade, para solapar sua força e para degradar seu sagrado nome. Eles irão atacar, não somente o espírito que ela inculca, como também a administração que é o canal, o instrumento, a corporificação daquele espírito. Pois, à medida que a autoridade com que Bahá’u’lláh investiu a futura Comunidade Mundial Bahá’í se tornar mais e mais aparente, mais feroz será o desafio que, de todos os lados, será lançado às verdades que ela cultua.

(De uma carta datada de 21 de março de 1930, “The World Order of Bahá’u’lláh”, págs. 17-18)

19 Por mais feroz que possa parecer o ataque das forças da escuridão, que ainda possa afligir esta Causa, por mais desesperadora e prolongada que possa ser essa luta, por mais severos que possam ser os desapontamentos que ela ainda possa experimentar, a ascendência que ela finalmente obterá, será tal como nenhuma outra Fé jamais alcançou em sua história...

Quem sabe quais triunfos, inigualáveis em esplendor, aguardam a massa dos labutantes adeptos de Bahá’u’lláh? Seguramente, estamos demasiadamente perto do colossal edifício que Sua mão erigiu, para sermos capazes, no presente estágio da evolução de Sua Revelação, de pretendermos conceber sequer, toda a medida de sua prometida glória. Sua história transcorrida, manchada pelo sangue de incontáveis mártires, bem pode inspirar-nos o pensamento de que, o que quer que aconteça a esta Causa, por mais formidáveis que sejam as forças que ainda a possam assediar, por mais numerosos que sejam os reveses que há de inevitavelmente sofrer, sua progressiva marcha nunca poderá ser detida, e que continuará a avançar até que a última promessa, contida nas palavras de Bahá’u’lláh, tenha sido completamente cumprida.

(Do Epílogo de “Os Rompedores da Alvorada”, Vol. II, p. 417.)

20 A separação que se estabeleceu entre as instituições da Fé Bahá’í e as organizações eclesiásticas islâmicas que se opõem – um movimento que se originou no Egito e está agora se alastrando constantemente através do Oriente Médio e, no devido tempo, transmitirá sua influência ao Ocidente – impõem, à cada aderente de Sua Causa, a obrigação de se refrear de qualquer palavra ou ação que possa prejudicar a posição que nossos inimigos têm, em anos recentes e espontaneamente, proclamado e estabelecido... Nossos adversários no Oriente iniciaram a luta. Nossos futuros oponentes no Ocidente, por sua vez, levantar-se-ão e a levarão a um estágio além. É nosso dever, antecipando esta luta inevitável, manter inequivocamente e com lealdade individida, a integridade de nossa Fé e demonstrar o caráter distinto de suas instituições divinamente nomeadas.

(De uma carta datada de 15 de junho de 1935, citada em “Bahá’í News” n.º 95, outubro de 1935, pág. 2 )

21 Nenhum observador imparcial pode deixar de admitir que as forças da irreligião, de uma filosofia puramente materialista, de paganismo declarado foram libertadas, estão agora alastrando-se, e, consolidando-se, estão começam a invadir algumas das mais poderosas instituições cristãs do mundo ocidental. Poucos ou nenhum, entre aqueles que estão atentamente observando o progresso de Sua Fé, estariam inclinados a questionar que estas instituições estão se tornando cada vez mais inquietas, que algumas entre elas já estão vagamente conscientes da influência penetrante da Causa de Bahá’u’lláh, que elas irão, à medida que sua força inerente se deteriora e sua disciplina relaxa, olhar com profundo desalento a ascendência de Sua Nova Ordem Mundial e, gradualmente, irão decidir assediá-la e tal oposição, por sua vez, acelerará seu declínio.”

( De uma carta datada de 11 de março de 1936, “The World Order of Bahá’u’lláh, págs. 180-181)

22 Ferozes e múltiplos serão os ataques com os quais governos, raças, classes e religiões, invejosos de seu crescente prestígio e temerosos de sua força consolidadora, procurarão silenciar sua voz e solapar suas fundações. Impassível à relativa obscuridade que a rodeia presentemente, e sem se deixar intimidar pelas forças que serão dispostas contra ela no futuro, esta comunidade – não posso deixar de me sentir confiante – irá, não importa quão aflitivas as agonias de uma era que sente as dores do parto, persistir em seu destino, sem se desviar de seu curso, imperturbável em sua serenidade, inflexível em seu propósito, inabalada em suas convicções.

(De uma carta datada de 5 de junho de 1938, “Messages to America”, pág. 14)

23 A marcha irresistível da Fé de Bahá’u’lláh... impelida pelas influências estimulantes que são geradas tanto pela falta de sabedoria de seus inimigos como pela força latente nela mesma, transforma-se numa série de pulsações rítmicas, provocadas, de um lado, pelos acessos explosivos de seus adversários, e por outro, pelas vibrações do Poder Divino, que a aceleram, com ímpeto sempre crescente, ao longo daquele curso predestinado, traçado para ela pela Mão do Todo Poderoso.

(De uma carta datada de 12 de agosto de 1941, “Messages to America”, pág. 51)

24 Como podem os primórdios de um cataclismo mundial, desenfreando forças que estão perturbando tão gravemente o equilíbrio social, religioso, político e econômico de uma sociedade organizada, levando ao caos e à confusão os sistemas políticos, as doutrinas raciais, os conceitos sociais, os padrões culturais, as associações religiosas e relações comerciais – como podem tais agitações, em tão vasta escala, tão sem precedentes, deixar de produzir qualquer repercussão sobre as instituições de uma Fé de tão tenra idade e cujos ensinamentos têm uma relação direta e vital com cada uma dessas esferas de vida e conduta humanas?...

Não é de se admirar, pois, se aqueles que estão erguendo a bandeira de uma Fé tão difundida, de uma Causa tão desafiadora, se vêem afetados pelo impacto dessas forças que abalam o mundo. Não é de se admirar se, em meio a esse redemoinho de paixões em contenda, sua liberdade tem sido reduzida, seus princípios desprezados, suas instituições atacadas, seus motivos difamados, sua autoridade posta em perigo, sua pretensão rejeitada.

( De uma carta datada de 25 de dezembro de 1938, “O Advento da Justiça Divina” págs. 7-8)

25 Que o exército invencível de Bahá’u’lláh, entretanto, que há de combater num dos epicentros potenciais do Ocidente, em Seu Nome e por Sua Causa, numa das batalhas mais ferozes e gloriosas, não tema qualquer crítica que lhe possa ser dirigida. Que não seja detido por qualquer condenação com que a língua do caluniador possa tentar deturpar-lhe os motivos. Que não recue diante do avanço ameaçador das forças do fanatismo, da ortodoxia, da corrupção e do preconceito que se possam aliar contra ele. A voz da crítica é uma voz que, indiretamente, reforça a proclamação de Sua Causa. A impopularidade apenas serve para pôr em mais alto relevo o contraste entre ele e seus adversários; enquanto o desprezo é em si o poder magnético que haverá de atrair à Sua Causa, afinal, os mais vociferantes e inveterados dentre seus inimigos.

( De uma carta datada de 25 de dezembro de 1938, “O Advento da Justiça Divina” págs. 65 - 66)

26 Podemos descobrir uma graduação não menos distinta no caráter da oposição que a Fé tem tido de enfrentar -... uma oposição que agora, mediante o início de uma Ordem divinamente designada no Ocidente cristão e seu primeiro impacto nas instituições civis e eclesiásticas, oferece probabilidade de incluir entre seus defensores, governos estabelecidos e sistemas associados com as hierarquias sacerdotais mais antigas e mais profundamente entrincheiradas da Cristandade. Ao mesmo tempo podemos perceber, em meio à bruma de uma sempre crescente hostilidade, como certas comunidades dentro de sua órbita têm progredido, dolorosa mas persistentemente, através das etapas da obscuridade, da proscrição, da emancipação e do reconhecimento – etapas essas que, forçosamente, no decorrer dos séculos que sucedem, haverão de culminar no estabelecimento da Fé e na fundação – na plenitude de seu poder e de sua autoridade – da Comunidade Bahá’í que abarca o mundo.

(Prefácio do livro “A Presença de Deus”, pág. 24 )

27 Uma resenha das características salientes de tão abençoado e frutífero ministério não deve deixar de mencionar as profecias que a pena infalível do designado Centro do Convênio de Bahá’u’lláh registrou. Estas prognosticam a impetuosidade da investida que a irresistível marcha da Fé haverá de provocar no Ocidente, na Índia e no Extremo Oriente ao confrontar-se com as veneráveis ordens sacerdotais da religião cristã, da budista e da hindu. Pressagiam o tumulto que sua emancipação dos grilhões da ortodoxia religiosa causará nos continentes de América, Europa, Ásia e África.

(“A Presença de Deus”, pág. 424)

28 A despeito dos golpes vibrados contra sua força nascente, quer externamente pelos detentores da autoridade temporal e espiritual, quer pelos nefandos inimigos internos, a Fé Bahá’í, longe de romper-se ou curvar-se, fortificara-se cada vez mais, ganhando vitória após vitória. Sua história, se for lida devidamente, pode, em verdade, ser considerada uma série de pulsações, de crises alternadas de triunfos, que a conduz cada vez mais para perto de seu destino divinamente predeterminado.”

(“A Presença de Deus”, pág.548)

29 As atribulações que acompanharam o desenvolvimento progressivo da Fé Bahá’í foram de tal modo que excederam em gravidade as sofridas pelas religiões do passado. Ao contrário daquelas religiões, contudo, essas atribulações falharam totalmente quanto a lhe prejudicar a unidade, ou criar uma brecha, ainda que temporária, nas fileiras dos seus adeptos. Não só sobreviveu a essas provações, como emergiu, purificada e inviolada, dotada de maior capacidade para arrostar e triunfar sobre qualquer crise que sua marcha irresistível possa engendrar no futuro.

(“A Presença de Deus”, pág. 550)

30 Aconteça o que acontecer a essa incipiente Fé Divina nas décadas futuras ou nos séculos vindouros, quaisquer que sejam os pesares, os perigos e as adversidades que a próxima etapa do seu desenvolvimento universal venha a gerar, de qualquer setor que sejam lançados os assaltos contra ela pelos seus adversários presentes ou futuros, por maiores que sejam os reveses e empecilhos a suportar, nós, que tivemos o privilégio de apreender, até onde nossas mentes finitas podem alcançar, o significado destes fenômenos maravilhosos associados com o seu nascimento e consolidação, não podemos alimentar dúvidas quanto ao fato de que o já realizado nos seus cem primeiros anos de vida constitui uma garantia suficiente de que continuará a progredir celeremente, conquistando alturas mais elevadas, eliminando todos os obstáculos, abrindo novos horizontes e ganhando vitórias ainda mais importantes, até que a missão gloriosa, estendendo-se pelos escuros recôncavos dos tempos vindouros, esteja totalmente cumprida.

(“A Presença de Deus”, pág. 552)

31 Nenhuma oportunidade deveria ser ignorada, em vista da necessidade de assegurar o desenvolvimento harmonioso da Fé – que seus inimigos potenciais, quer sejam eclesiásticos ou outros, possam oferecer – para levar avante, numa linguagem comedida e sem provocação, seus propósitos e princípios, defender seus interesses, proclamar sua universalidade, afirmar o caráter supernatural, supranacional e apolítico de suas instituições, e sua aceitação da origem divina das Fés que a precederam.

(De uma carta datada de 5 de junho de 1947, “Citadel of Faith”, pág. 23)

32 Verdadeiramente, esta nova provação que afligiu a Fé, de conformidade com a dispensação misteriosa da Providência, nesta hora inesperada, longe de aplicar um golpe fatal às suas instituições ou existência, deveria ser considerada como uma benção disfarçada, não uma ‘calamidade’ mas uma ‘providência’ de Deus, não uma enchente devastadora, mas uma ‘suave chuva’ sobre uma ‘pastagem verde’, uma ‘mecha’ e ‘óleo’ para a ‘lâmpada’ de Sua Fé, um ‘alimento’ para Sua Causa ‘água para aquilo que foi plantado nos corações dos homens’, uma ‘coroa colocada na cabeça’ de Seu Mensageiro para este Dia.

( De uma carta datada de 20 de agosto de 1955, “ Citadel of Faith”, pág. 139)

IV. De cartas escritas em nome de Shoghi Effendi

33 ...quando, por um lado, o próprio progresso da Causa e, por outro, o declínio correspondente nas organizações eclesiásticas, incitar inevitavelmente os líderes eclesiásticos cristãos a se oporem veementemente e a solaparem a Fé, então, os crentes terão uma oportunidade real para defenderem e vindicarem a Causa.

(De uma carta datada de 25 de maio de 1938 à Assembléia Espiritual Nacional dos Estados Unidos e Canadá)

34 A questão de refutar ataques e críticas dirigidos à Causa por meio da imprensa, é algo que, ele sente, incumbe à Assembléia Espiritual Nacional considerar. Esse corpo quer diretamente ou através da atividade de seus comitês, deveria decidir sobre a conveniência de contestar quaisquer destes ataques e deveria cuidadosamente examinar e pronunciar-se sobre quaisquer declarações que os amigos possam desejar enviar à imprensa para esse fim. Somente através de tal supervisão e controle e de tais atividades jornalísticas bahá’ís, podem os amigos ter esperança de evitar confusão e mal-entendidos em suas próprias mentes e na mente do público em geral que eles podem alcançar através da imprensa....

O Guardião recomendaria, portanto, que doravante você procurasse a guia e aprovação da Assembléia Espiritual Nacional em todas as suas tentativas de contestar as críticas dos inimigos da Causa, pois existem certos casos em que é uma absoluta perda de tempo e energia e, talvez mesmo, positivamente prejudicial, agir contra tais ataques que com freqüência levam a intermináveis e infrutíferas controvérsias. A Assembléia Espiritual Nacional é quem melhor pode aconselhá-lo sobre qual ação tomar em tais assuntos.

(De uma carta datada de 28 de setembro de 1938, dirigida a um crente individual)

35 Os amigos... não deveriam se sentir desnorteados, pois têm a promessa de Bahá’u’lláh de que, qualquer que seja a natureza e o caráter das forças de oposição enfrentando Sua Causa, o triunfo final da mesma é indubitavelmente certo.

(De uma carta datada de 30 de Agosto de 1939, dirigida a um crente individual.)

36 Temos todo fundamento para esperar e crer que no futuro, muitos, provenientes de um clero verdadeiramente esclarecido, possam procurar o abrigo de Bahá’u’lláh; exatamente como nos sentimos certos também, de que podemos esperar, em alguma data futura, um antagonismo intenso para com nossa Fé, por parte daqueles que não vêem nela a salvação do mundo, muito pelo contrário, vêem um desafio a sua própria fama e posição.

(De uma carta datada de 6 de julho de 1942, dirigida a um grupo de crentes individuais)

37 Não só parece estranho como também deplorável, que a Igreja e o clero, devam sempre ser, em todas as eras, os mais implacáveis oponentes da exata Verdade que eles estão continuamente admoestando seus seguidores a estarem prontos a receber! Eles se tornaram tão violentamente afeiçoados à forma, que a substância em si mesma, se lhes ilude!...

Entretanto, tais renúncias, como aquelas que seu ministro fez publicamente contra você e a Fé Bahá’í, não podem, em absoluto, fazer nenhum mal à Causa; pelo contrário, elas somente servem para espalhar seu nome no exterior e a distingui-las como uma religião independente.

(De uma carta datada de 7 de Fevereiro de 1945, digirida a um crente individual)

38 Ainda que isso possa revelar-se, temporariamente, um embaraço ao seu trabalho, e um revés, não há dúvida de que indica um passo à frente no progresso da Fé; pois, sabemos que nossa amada Fé deverá finalmente chocar-se com as entrincheiradas ortodoxias do passado; e que este conflito, tão somente, pode nos levar a maiores vitórias e à emancipação, reconhecimento e ascendência definitivas.

(De uma carta datada de 8 de Abril de 1951, digirida a dois crentes individuais)

39 Estamos fadados a nos defrontarmos com a crescente oposição por parte de países dominados pela Igreja, porém, nossos contramovimentos devem ser cuidadosamente empreendidos. Em casos desta espécie, ele gostaria que vocês sempre o consultassem nas questões que levem a Fé perante entidades governamentais ou da Igreja.

(De uma carta datada de 23 de novembro de 1951, dirigida à Assembléia Espiritual Nacional dos Estados Unidos)


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